domingo, 14 de novembro de 2010

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ' Saudade boa.


Meu Deus, eu tenho me assustado quando penso na forma em que o tempo passa. Passa não, corre, ou melhor, voa! Minhas lembranças são tão presentes que ainda posso sentir cada momento como se fosse agora.
Quão doce foi a minha meninice, quantas peripécias, quanta saudade (suspira). Saudade mesmo é a que sinto dos almoços de domingo na casa de vovó, daquela galinha caipira que hoje eu sei que nunca mais vou comer igual.
Ás vezes as minhas memórias vêm e me tomam sem piedade alguma. Tenho saudade de cada natal, de cada réveillon, de toda a família de mãos dadas como em uma oração. Saudade de não me preocupar com nada, do bolinho que me davam na boca, das voltas na cidade antes de dormir, da menininha que guardo no peito e que com todo o amor ainda chamo de Nana.
Eu que nunca gostei muito dessas transições obrigatórias tive que entender que a gente cresce, tem que crescer. Então eu descobrir que o passar dos dias é sinônimo de maturidade e que não importa quão velho você seja, o importante é manter viva a criança, porque esta ama sem precedentes e se ama é apenas pelo amor. Enfim, basta saber que o essencial não tem data, período de tempo e muito menos tamanho, coração é simplesmente um mesclado de sentimentos com um cantinho todo especial para o que for escolhido para ser saudade.

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Tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim. (Caio F.)