quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤEncontros.

Toca o celular, é você. Não atendo, mas quando chego em casa, retorno. Conversamos, marcamos, saímos. Repetimos frequentemente os nossos encontros e pelo tempo que passamos juntos alguns chegam a julgar compromisso, outros julgam paixão. Mas não, apenas nos deixamos acompanhar um pelo outro, sem amor propriamente dito, sem essas frescuras de um relacionamento amoroso. Aceitamos nossa condição de liberdade e até gostamos.
Beijos passageiros, encontros inventados por pura distração, eu e você, que não renunciamos sequer uma vírgula de nossas vidas por nós. É egoísmo sim, nunca nos importamos e vez ou outra nos orgulhamos por sermos tão parecidos.
Em certas noites você me manda algumas mensagens e eu me pergunto se estamos no caminho certo ou me angustio mesmo por não estarmos oficialmente em caminho algum. Quando não existem promessas e juras, também não há futuro e consequentemente memórias.
Em sentido resumido somos atração e um bucadinho de prazer. E vamos, sem pudor, sem pecado enquanto o destino for possibilitando que as nossas vidas se cruzem.


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Tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim. (Caio F.)