segunda-feira, 9 de julho de 2012


O amor em seu auge é como a nossa vista favorita, canto bonito dentro da gente. É exatamente por ser como uma paisagem que ele está sujeito aos desgastes do tempo, perde o brilho sem perder, contudo, a sua essência. Isso acontece porque ano a ano, de verão em verão, os nossos olhos se enfadam do lugar comum. É assim para todo mundo, mas não em todos os casos.
Falamos constantemente sobre a morte do amor, é um erro! O que acaba são os relacionamentos, morre a promessa, os planos, os sorrisos que poderiam ser dados, as brigas e reconciliações, morre a cama, o sexo, os amigos que nunca serão conhecidos, morrem as futuras estações, os aniversários e por fim a convivência. Mas nunca, o amor. Porque este, por si, tem o poder de se reinventar, de ressurgir milagrosamente, o amor é sempre inesperado pelo simples fato de ser inerente à natureza humana.
Sem mais, o fim é o mesmo, tanto para um, quanto para o outro. É natural, não há nada mais imprevisível do que deixar de gostar, nós se desatam, nós também. Então deixa ser, deixa passar, que o que o que for para ser a vida traz. E não te esquece nunca, é dentro da gente que mora o amor, a todo o tempo, só que às vezes ele vem disfarçado e com nomes diferentes. Acredita e sente, isso basta. 


Um comentário:

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Tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim. (Caio F.)