sexta-feira, 17 de junho de 2011

Amor demais amigo.

Fiquei contente por receber a sua carta, eu não esperava notícias suas em uma terça-feira tão comum. Digo, comum para quem sempre gostou de fazer aparições em dias gloriosos.
Você não muda nunca, continua me surpreendendo, mesmo depois de tanto tempo. Eu ainda sinto a sua falta, sabia? Principalmente nos dias bonitos. Lembro de nós, a mais ou menos 10 anos atrás, dançando embaixo do mais lindo temporal que já vi até hoje. Somos um passado feliz.
Eu não questiono mais o destino, parei com isso faz tempo, apenas agradeço por termos nos encontrado, por marcarmos um a vida do outro. Ah! Observei uma coisa interessante nesses últimos meses, ausências só doem para quem amou. Somos a prova do carinho mais verdadeiro que pode existir, de uma amizade que perdurou, estamos unidos por um laço de ternura tecido por Deus. Isso basta, não basta?
Quanto a mim, tenho vivido dias bons, estou cheia de planos para a minha nova tese e minhas tardes se transformaram em uma deliciosa correria. Além disso, ando paquerando um bonitão. Me deseje sorte!
Sonhei com você esses dias, a voz e o sorriso de menino são características inconfundíveis. Guarde a flor que acompanha a carta dentro de um livro, ela pode secar e envelhecer, mas não vai perder seu sentindo e nem beleza. Essa flor parece com a gente.
Meus melhores beijos e abraços apertados.
Saudade boa, embora ansiosa para virar presença.


Um comentário:

Venha quando quiser, ligue, chame, escreva.
Tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim. (Caio F.)