quinta-feira, 9 de junho de 2011

Passaredo

Passou como um pássaro veloz
Migrou para o norte e eu fiquei aqui
Observando de longe a revoada

Cantei a solidão do adeus
E quase esqueço que não tardaria ao verão
Que a visão que se perdia no vasto universo
Se repetiria mil e uma vezes na próxima estação

A Deus que leva a passarada
A Deus que leva o pássaro meu
Carrega o frio e a geada ou dê-me asas
Para que eu possa alcançar o céu

Delineando o horizonte alaranjado
Surge a dádiva que tanto esperei
Eu que por um tempo amiudei, eu sem asas
Eu que sou pássaro de Deus.

Um comentário:

Venha quando quiser, ligue, chame, escreva.
Tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim. (Caio F.)